domingo, 17 de março de 2013

Alpes, Lyon, Provence e Côte d’Azur

(Março de 2013)

Desde as minhas primeiras viagens que fui ganhando um gosto especial pelos destinos franceses, desde logo porque Paris foi sempre um marco de referência e, à data dos meus inter-rails, era mesmo a minha cidade favorita, mas também porque o país oferece a possibilidade de percursos muito diversificada e interessante. 

Ao longo dos anos fui fazendo várias viagens a França e fui também repetindo sempre a cidade de Paris, sem nunca me arrepender. 

Esta viagem que aqui vou descrever, aconteceu na Primavera de 2013, seguindo um percurso ambicioso que incluiu uns dias de ski nos Alpes Franceses e depois um percurso que começou em Lyon, continuou pela Provence e acabou na Côte d’Azur, seguindo aproximadamente o trajeto assinalado neste mapa:
 

As crónicas de cada um dos locais visitados nesta viagem, podem ser vistas através dos seguintes links:






Além da informação partilhada nas crónicas anteriores, há ainda duas dicas que gostaria de acrescentar, e que podem ser úteis na preparação de uma viagem a França. 

Relativamente ao estacionamento nas cidades opto sempre por fazer o que já tenho escrito nas crónicas de outros destinos, isto é, assumir desde logo o custo dos parques de estacionamento no orçamento da viagem e trazer as coordenadas de GPS de dois ou três parques, decidindo depois qual deles é que vou escolher. Assim evito o desespero de tentar encontrar um lugar de estacionamento em zonas históricas, o que chega a ser um inferno.

O outro tema tem a ver com a comida em restaurantes franceses, porque é sempre bastante cara. Mas, para as refeições mais correntes, há um truque. Se pedirem os menus completos, da entrada à sobremesa, o preço que está na carta acaba por ser o preço final que se paga… e aí pode ficar entre 15 e 18€ por pessoa. Se escolhermos à lista os preços acabam por subir bastante, sobretudo por causa das entradas e das saídas e, claro, das bebidas. Eles trazem-nos sempre pão e um jarro de água da torneira (o termo é “une carafe d'eau”, que é bastante melhor que a nossa, ao contrário das águas engarrafadas que, em França, são horríveis). Como não cobram nem pão nem água o custo fica controlado. Depois podem fazer como eu fiz… como estamos na zona dos vinhos Cote du Rhône (um rosê afamado), se calhar mandava vir um copo para nós os dois… que depois passam a dois copos, e que são partilhados com o conjugue na proporção conveniente de 80% - 20%.

Terminámos assim esta viagem que pode ser considerada cansativa, por ser longa, com centenas de quilómetros percorridos de carro e umas dezenas a pé, enquanto palmilhámos as várias cidades, as aldeias pitorescas ou os imensos campos de cultivo… a acrescentar aos quilómetros de descidas vertiginosas nas montanhas nevadas dos Alpes. 

Mas, ainda assim, o cansaço físico não foi mais do que um efeito secundário, perfeitamente suportável, desta viagem extraordinária, cheia de encantos e de emoções, ao longo de 10 dias que valeram por muitos mais, pela intensidade da experiência, e que irão valer por uma eternidade, ficando gravados para sempre na memória de cada um de nós... e agora, também aqui neste blogue.


Carlos Prestes
Março de 2013


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